Muitas vezes queremos expressar algum sentimento, alguma opinião em relação a determinados assuntos. A possibilidade de escrever e montar um registro público destas manifestações me agrada. Farei aqui um espaço para falar, conversar, debater, me expressar.
Algumas considerações iniciais
Gosto dos comentários. Não são, para mim, apenas um sinal de popularidade, como a maioria dos blogs que vejo. Eles têm um significado maior, que é o de saber como as pessoas que aqui estão pensam sobre os assuntos que comento. Portanto, fique à vontade para escrever. Na medida do possível, responderei a cada um deles.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
MURRO EM PONTA DE FACA
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
CAMINHANDO PARA A MORTE
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
AS LOUCURAS DE CADA UM: INDIGNAÇÃO
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A TORTURA AINDA É LIBERADA NESTE PAÍS?
terça-feira, 30 de agosto de 2011
UFC X FUTEBOL: ONDE ESTÁ, DE FATO, A VIOLÊNCIA?
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
ETERNA PROCURA
domingo, 14 de agosto de 2011
OLHOS
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
MOMENTO MUSICAL: PEDAÇO DE MIM
Chico Buarque e Zizi Possi, 1978, "PEDAÇO DE MIM"
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
ONDE ISSO VAI PARAR?
Obs: para ilustrar, segue vídeo mostrando o quanto um bandido e seu advogado se importam com a justiça.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
CONJUGANDO
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O CORPO COMO MOEDA E AMY WINEHOUSE
terça-feira, 19 de julho de 2011
IOIÔ
Muitos casais vivem isso em suas vidas, forçam uma situação pela qual é visível que não pode dar certo. Na maior parte dos casos, são casais que não observam as diferenças que existem entre eles, relevam num primeiro momento coisas que incomodam demais, pensando que as coisas se acertarão com o passar do tempo. Como já mencionei em outra conversa (Positivo atrai negativo, negativo atrai positivo), acredito que algumas diferenças não são superáveis e não há nada que se possa fazer. Ou melhor, há: não insistir em algo que não melhorará.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
QUEBRANDO TABUS
domingo, 12 de junho de 2011
AMOR INCONDICIONAL
“Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes, ou roupas de marca, um graveto esta ótimo pra ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro, dê seu coração pra ele e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir... extraordinário?”
São com estas palavras, ditas no excepcional filme “Marley & Eu”, que inicio mais uma conversa. Ter um cachorro próximo é uma experiência que todos deveriam viver. Apesar de saber que não é uma verdade, tento crer que existem apenas duas categorias de pessoas: as que amam os cachorros e as que ainda não os conhecem a ponto de desenvolver este sentimento.
Quem tem ou teve este prazer de compartilhar parte da vida com um cão, vai compreender perfeitamente as linhas que se seguem. Somente quem conhece sabe ver nos olhos daquele animalzinho o tanto de amor que ele sente por seus donos, o sentimento de proteção que ele desenvolve, a necessidade de dar e receber afeto pelo maior tempo possível. É a essência do amor puro, incondicional, sem desejo de algo em troca.
É somente nesta relação que você observa todos os fundamentos pregados por muito aí, fundamentos que as pessoas deveriam seguir, mas não conseguem por motivos diversos, que já estão impregnados na nossa alma. Os humanos jamais atingirão o patamar da pureza dos cães. Ali você enxerga o perdão verdadeiro, reconhece a alegria por sua presença.
Quem você conhece que te admira o tempo todo? Que tenta quebrar as barreiras da comunicação para tentar te entender? Que arrisca a vida para te defender de situações perigosas? De onde acha que nasceu o conceito de lealdade? Veio dali, caro amigo, da relação que o cão tem com seu dono, isso sim é fidelidade, é respeito, é carinho.
Não passe desta vida sem uma experiência assim. Quando der, adote um cachorrinho, traga para seu cotidiano um amigo de verdade. Funciona de maneira oposta aos relacionamentos entre humanos. Geralmente a gente começa bem e vai conhecendo os defeitos, vai se decepcionando. Já com os cães é ao contrário. No início pode ser um pouco difícil, a adaptação tem problemas, mas com o tempo você verá que suas apostas não foram em vão, que sua vida foi pequena até o momento em que você se deixou levar por uma das experiências mais emocionantes de sua vida.
É isso.
Obs: Além do "Marley & Eu', recomendo também outro filme chamado "Sempre ao seu lado", com Richard Gere. Este texto é em homenagem a Cely, uma das coisas mais lindas que já ocorreram em minha vida.Na foto aí ela aparece com sua nova amiga, Laurinha (clone do cachorro dos Simpsons), sobrevivente da tragédia na região serrana do Rio.
terça-feira, 7 de junho de 2011
VITALÍCIO
Estar em um lugar que te faz bem, encontrar pessoas que iluminam sua alma, viver aquilo que realmente deseja para aquele momento. Eu disse algo de errado? Algo fora da lei? Claro que não. O que há de errado nisso? Nada, absolutamente nada. Mas vá tentar fazer isso quando deseja para ver o que acontece. Muitas pessoas não entendem, te criticam, te julgam por atitudes que nem sempre você vai ter.
Como pesar suas atitudes na balança da moral? Ou na balança do bom senso? É possível realmente fazer isso? Não sei, é plausível pensar que as coisas que te agradam vão ser sempre julgadas? E até que ponto você vai suportar críticas e desconfianças cada vez que resolve o seu destino, que decide o que você quer?
Por que as pessoas se preocupam mais em olhar para a vida de outras pessoas? Será esta a explicação do sucesso dos big brother`s (pode escrever esta palavra assim?) da vida? Olhar para os problemas alheios minimiza os nossos? Por alguns instantes até pode parecer que sim, mas no fundo as coisas andam de maneiras bem diferentes. Procurar diminuir as coisas que nos afligem apenas buscando problemas maiores na vida de outras pessoas é atitude patética, mesquinha, de gente que se faz parecer viver em um patamar mais alto que os demais.
Mundinho pequeno, tempo de vida ainda menor, e quais as razões para se limitar desta forma? Respeite as outras pessoas, não invada o espaço que traga desconforto a elas, mas não se imponha barreiras sem sentido, barreiras criadas pela inveja, pela mediocridade alheia. Deixar de fazer coisas que te agradam, coisas que te deixam mais leve, que te dão a sensação de que valeu a pena viver naquele dia, que valeu a pena optar por estar ali, apenas por receio, medo, vergonha, vai fazer você viver uma meia vida, viver menos do que poderia.
Não pode ser chamado de anarquia. Deve ser chamado de felicidade. Precisa ser encarado como meta de alegria, foco em viver, na essência de sentido desta palavra. Cada momento encarado como único, de verdade, sem demagogia. Extraia algo de bom em tudo que viver, pense nas experiências, em quanto aprendeu, em quais sentimentos trocou, no quanto agradou e foi agradado. Encarar os dias assim é a maneira menos traumática de passarmos este pequenos estágio chamado vida.
É isso.
domingo, 8 de maio de 2011
ENTORPECER
quinta-feira, 7 de abril de 2011
MOMENTO DE DISCUTIR A QUESTÃO DAS ARMAS DE VERDADE
terça-feira, 1 de março de 2011
UM ELOGIO À VITÓRIA DISSIMULADA
Deparei-me com uma frase que me fez pensar. Ela diz: “O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica”. O autor desta frase é Norman Vincent, um escritor americano que pregava o positivismo, talvez pelo fato de também tiver sido pastor, daqueles que conduziam multidões em suas aparições. Quanta verdade existe nesta pequena frase, quanta filosofia de vida, quantas pessoas!
O que você, caro amigo, já fez, ainda que estivesse passando por cima de seus princípios éticos, em prol de um elogio, de uma promoção, de um reconhecimento? Talvez nem tantas coisas assim, mas por algum momento de nossas vidas, quem sabe apenas um momento, nos vislumbramos com o status, com o poder mais, e deixamos de lado coisas simples que sempre nos nortearam, que sempre cercearam atitudes ruins, daquelas que perturbam quando repousamos a cabeça nos travesseiros.
A pergunta sempre é: valeu realmente à pena fazer aquilo? Toda aquela pompa, aquela ostentação, a colheita dos louros da vitória, enfim, ser colocado no patamar mais alto do pódio, em troca de um ato que põe em cheque tudo aquilo que você acredita, no lugar de uma crença que perdurou por toda sua vida e que, inevitavelmente, ainda perdura?
Somos avessos à críticas, ainda que se ouça por aí discursos que destoam disso (apesar de considerá-los que soam um tanto falso), não gostamos de ser contrariados, rechaçados. A crítica, ainda que feita de maneira suave, com o intuito de engrandecer, sempre atinge de uma maneira dura. Quando fazemos algo com vontade, empenho, e ainda assim esta ação vira alvo de críticas, o sentimento é de derrota, de desânimo. Não deveria.
O remédio para lutar contra tudo isso vem de dentro, vem das atitudes. Que tal fazer as coisas porque realmente acredita nelas, porque elas andam alinhadas com seus princípios, com suas verdades? Que tal pensar que em troca de um evasivo elogio vem um sentimento de gratidão, ainda que este não seja claramente exteriorizado? Que tal pensar que sua atitude realmente fez bem a outra pessoa, ainda que tenha passada despercebida por quem você quisesse que a notasse?
Procure dar valor às críticas, tente enxergar a verdade nelas. Em alguns casos somos criticados sem propósito, quer seja por inveja, quer seja por rancor. Em outros, são críticas infundadas, apenas para desmerecer um trabalho feito. Mas em outros tantos, elas aparecem para nos alertar, mostrar que algo não vai bem, que talvez aquilo que enxergamos está sob a perturbadora nuvem da certeza absoluta que insiste em ficar entre nossos olhos e a ação almejada. É aí que entra a importância das críticas, de tentarmos nos colocar a certa distância, para aí sim obter clareza e a convicção de que optamos pelo caminho certo, o caminho do bem.
É isso.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
AFINAL, O QUE QUEREM AS MULHERES?
Em primeiro lugar, peço desculpas pelo título, mera cópia de uma série de nossa querida (?) Rede Globo. Após isso, afirmo que não sei responder e não tenho a menor pretensão de fazer isso, afinal de contas, ninguém sabe o que uma mulher realmente quer. Mas sei de uma coisa que mulher não quer: homens chatos, daqueles melosos demais, pegajosos.
É comum não darmos valor para coisas fáceis, daquelas que a posse se dá no momento de nosso desejo. Não sei de onde vem a explicação disso, mas caminhar até se atingir um objetivo tem sim seu valor, ainda mais quando este objetivo está quase inacessível em determinando momento. O ser humano está sempre em buscar de superar seus limites, de dar aquele passo além, de conquistar o inimaginável.
Pensando nisso, busco na memória alguns casos em que vi como um cara pegajoso consegue afastar as mulheres em um período tão curto de tempo, logo naquela fase da conquista, onde tudo (ou quase tudo) é lindo, ninguém tem defeitos, o mundo gira em torno só daquela relação. Geralmente as pessoas se dão bem neste início, as pequenas arestas aparentes são facilmente contornadas, em prol de uma esperança de que a relação vai dar certo.
E eis que surge a figura do meloso. O meloso é aquele cara que fica com uma menina e espalha aos quatro ventos que está apaixonado, que encontrou a mulher da vida dele. Minutos após ele já está comprando milhares de presentes, buscando comprar um amor que não está, jamais, a venda. Não bastasse isso, ele vai e coloca uma bela foto dele com a menina na capa de suas redes sociais. Achou pouco? Para completar, ele liga a todo o momento, querendo saber como a menina está, onde está, com quem está. É o Big Brother do xarope, ele quer ver e saber da menina 24 horas por dia.
Muitas mulheres vão dizer que ficariam encantadas com um cara assim, que desse este tanto de atenção, tivesse esta quantidade de zelo. Eu duvido. Não estou afirmando que toda mulher gosta de cafajestes, que preferem ser mal tratadas, que não gostam de atenção. Absolutamente, não é isso. Só afirmo que este tipo de atitude, sufocante, pode até parecer legal no início, mas afasta qualquer mulher quando perdura por muito tempo. Todo mundo gosta de ser paparicado, mas ninguém troca estes mimos por uma falta de liberdade.
No início é que se estabelece algumas bases da relação. Lógico que com o tempo alguns traços da personalidade, sejam eles bons ou ruins, podem aparecer e ajudar no encantamento ou na desilusão, mas o inicio é importante para se passar uma boa imagem, mostrar o valor que se tem. Querer comprar e sufocar pode ter efeito inverso, afastar a pessoa ou, em casos mais críticos, provocar o uso daquela pessoa, que vai ser útil enquanto estiver dando algo, mas que perderá espaço assim que outro, com gestos bem mais simples, tomar o espaço que permaneceu vazio naquele coração.
É isso.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
FUGA
Casos próximos de incidentes envolvendo mortes costumam chamar minha atenção, sobretudo quando estas acontecem com pessoas novas, em momentos e situações inesperadas. Dias desses recebi a noticia de uma pessoa, nova, 18 anos apenas, que se foi. Já seria espantoso se fosse uma morte natural ou até mesmo um acidente, mas o que causou mais surpresa foi o fato dela ter optado por isso, resolveu que seu tempo por aqui já havia chegado ao fim.
A grande pergunta que se faz num momento desses é quais são os motivos de uma atitude dessas. O que pode ter levado a tamanho extremismo? Não entrarei nos méritos deste caso, até porque não tenho conhecimento da realidade desta pessoa, não saberia dizer quais foram as causas daquilo. O que mais chama atenção em casos assim é a falta de sinais, ou melhor, a falta da percepção dos sinais que as pessoas emitem quando não estão bem, quando precisam de atenção.
A resposta aos problemas é individual e o que pode parecer simples para uma pessoa, pode ser uma tempestade para outra. Além disso, a crítica é fácil quando se está de fora, quando não estamos no centro do furacão. E aí vem outra pergunta: o que você tem feito, de verdade, para identificar os conflitos internos e ajudar as pessoas que estão à sua volta? É bem provável que a resposta seja muito pouco ou até mesmo nada. Por pior que possa parecer, esse tipo de comportamento é natural, porque o ser humano carrega consigo uma boa dosagem de egoísmo. E essa dosagem aparece, em seu ápice, em episódios que envolvem suicídios.
Encerrando a vida, a pessoa tem uma falsa sensação de que as coisas caminharão melhor daqui para frente. Os problemas internos, as angústias, estes sim cessarão na última respiração, mas e os outros problemas? E os novos conflitos que surgirão? E o trauma nas pessoas queridas? Pensa-se nisso naquele momento decisivo, na hora de definir se é realmente aquilo que se deseja fazer? Acredito que a resposta seja negativa. O egocentrismo mostra aí sua faceta mais escancarada, você resolve seus conflitos e deixa a bomba nas mãos dos outros.
Tenho consciência que, ao chegar neste limite, a pessoa já não está bem, alguma coisa muito importante a corrói a cada dia mais, a convivência com si mesmo torna-se insustentável. Ainda que tudo isso esteja ocorrendo, o caminho da resolução, com total certeza, não é esse optado, ou melhor, não deve ser esse. Não se resolve os problemas com a fuga, quer seja na mudança física, no abandono, quer seja com o suicídio. Deixar as coisas para trás, com o intuito de achar que sua simples ausência vai resolver ou minimizar os conflitos, é mostra de fraqueza.
Fugir, largar, deixar, abandonar, são verbos típicos daqueles que não batem de frente com seus problemas, que esperam sempre que outras pessoas venham para resolver situações quase sempre criadas por elas mesmas. Afinal de contas, é muito mais simples largar a bomba nas mãos dos outros do que assumir que errou, que ainda que a culpa tenha sido sua, quase sempre é possível reverter, diminuir os impactos, dar um ponto final e partir para uma reabilitação.
Pense nisso, caro amigo. Seu problema, comparado com o que ocorre com um tanto de pessoas por ai, é praticamente nada. Vai fugir só por isso? Vai abandonar tudo o que criou, largar quem gosta de você, para, lá longe, achar que as coisas vão entrar no eixo? Não combina contigo essa atitude, erga seus ombros, empine o nariz e olhe de frente, que você verá que é muito maior do que qualquer situação que te incomode.
É isso.
OBS: Segue aí uma música do Jorge e Matheus, chamada "Aí já era". Achei bonita, boa letra, boa melodia.