Estar em um lugar que te faz bem, encontrar pessoas que iluminam sua alma, viver aquilo que realmente deseja para aquele momento. Eu disse algo de errado? Algo fora da lei? Claro que não. O que há de errado nisso? Nada, absolutamente nada. Mas vá tentar fazer isso quando deseja para ver o que acontece. Muitas pessoas não entendem, te criticam, te julgam por atitudes que nem sempre você vai ter.
Como pesar suas atitudes na balança da moral? Ou na balança do bom senso? É possível realmente fazer isso? Não sei, é plausível pensar que as coisas que te agradam vão ser sempre julgadas? E até que ponto você vai suportar críticas e desconfianças cada vez que resolve o seu destino, que decide o que você quer?
Por que as pessoas se preocupam mais em olhar para a vida de outras pessoas? Será esta a explicação do sucesso dos big brother`s (pode escrever esta palavra assim?) da vida? Olhar para os problemas alheios minimiza os nossos? Por alguns instantes até pode parecer que sim, mas no fundo as coisas andam de maneiras bem diferentes. Procurar diminuir as coisas que nos afligem apenas buscando problemas maiores na vida de outras pessoas é atitude patética, mesquinha, de gente que se faz parecer viver em um patamar mais alto que os demais.
Mundinho pequeno, tempo de vida ainda menor, e quais as razões para se limitar desta forma? Respeite as outras pessoas, não invada o espaço que traga desconforto a elas, mas não se imponha barreiras sem sentido, barreiras criadas pela inveja, pela mediocridade alheia. Deixar de fazer coisas que te agradam, coisas que te deixam mais leve, que te dão a sensação de que valeu a pena viver naquele dia, que valeu a pena optar por estar ali, apenas por receio, medo, vergonha, vai fazer você viver uma meia vida, viver menos do que poderia.
Não pode ser chamado de anarquia. Deve ser chamado de felicidade. Precisa ser encarado como meta de alegria, foco em viver, na essência de sentido desta palavra. Cada momento encarado como único, de verdade, sem demagogia. Extraia algo de bom em tudo que viver, pense nas experiências, em quanto aprendeu, em quais sentimentos trocou, no quanto agradou e foi agradado. Encarar os dias assim é a maneira menos traumática de passarmos este pequenos estágio chamado vida.
É isso.
11 comentários:
Excelente reflexão. Viver meia vida? Não. Buscamos o melhor, o mais intenso, mas muitas vezes da maneira errada, perdendo o tempo com julgamentos. Gostei muito do seu post. Beijo
Sadades de ler vc Vitão huaaaa
Adorei como sempre
bjos
desculpa, apaguei pq tinha um errinho
Vitão,
esse fds eu resolvi viver minha vida, fazer o que eu estava realmente afim, independente do que os outros iriam dizer por ser uma data especial...
fui e aproveitei cada momento, realmente foi maravillhoso.
fui lendo seu texto e encaixando na minha vidaa!!
um bjo
Olá Ana Paula,
Em primeiro lugar, obrigado mesmo pela visita ao blog.
Pois é, viver meia vida, como você diz, é fazer as coisas deixando de lado o prazer total, viver em função da opinião dos outros, enfim, não viver.
Beijos, apareça sempre!
Olá Tiburciana,
Que bom que voltou a escrever aqui, também fico com saudades!
Beijos
Olá Regina!
E é assim que tem que ser, ou seja, buscar o que te faz feliz, sem ligar para o que os outros vão falar.
Beijos!
É, por isso, que comigo é oito ou 80. Não ligo pra pré-julgamentos, mas também, não me desligo das consequências.
Somos todos donos dos nossos destinos, por isso, a vida é feita de escolhas...não dá pra ganhar sempre e também quase nunca perdemos....o que se leva dessa vida é uma vida bem vivida, com atos, omissões, tombos e reerguidas!
Ola Menalli!
Pois é, o esquema da vida é bem por aí. A unica coisinha é conseguir tirar isso daqui do papel e colocar no nosso dia a dia....fora isso é tranquilo....hehehee
Beijos, bem vinda e volte sempre!
Victor, acredito que cuidar da vida dos outros é algo natural do ser humano. Exemplos disso são os BBBs da vida e as revistas de famosos que ficam perseguindo “as interessantes vidas” de celebridades. Isso é algo que sempre vai ter, é irritante com certeza, mas fazer o que né. Abraço
Verdade, Guilherme. Prova de tudo isso é o sucesso do Facebook. Ainda não me acostumei com essa nova ferramenta, mas pelo o que vejo, as pessoas usam com o intuito de ficarem sabendo mais da vida de outras pessoas, terem a opção de comentar a vida alheia, dar pitacos. Enfim, cada um gasta seu preciso tempo da melhor maneira que achar. Abraços.
Postar um comentário