A lua foi testemunha
Ela, apenas ela
Vendo o quanto estávamos felizes
O quão quente estava, apesar da brisa fresca
Ela viu nossa troca de olhares
Nossas mãos desenfreadas
Nossa boca que mexia sem falar
Nossa gostosa falta de ar
A lua continua por lá
E nós? Continuamos como?
Em fases, como a da lua cheia?
Em tempos esparsos, como num eclipse?
Lua, volte lá, testemunhe novamente
Não esqueça nunca da gente
Ilumine nosso canto e nossas ideias
Testemunhe em silêncio
O que não era para ser silenciado
4 comentários:
Só os fenômenos naturais pra entenderem os fenômenos avassaladores.
Caramba! Que comentário fantástico! Isso rende até um outro poema! Obrigado por contribuir tão lindamente com esse pequeno texto! Só os fenômenos naturais pra entenderem os fenômenos avassaladores.
Fui na lua e voltei com gritos que sairam em silêncio ,com sede bebo o líquido prazer em ler o poema.
Obrigado anônima (o)... volte sempre por aqui!
Postar um comentário