Algumas considerações iniciais

Tentarei manter uma regularidade nas postagens, mas não combinarei prazos. Por ser uma das válvulas de escapes utilizadas por mim, deixarei que este blog seja alimentado de acordo com a inspiração, e não com o calendário.

Gosto dos comentários. Não são, para mim, apenas um sinal de popularidade, como a maioria dos blogs que vejo. Eles têm um significado maior, que é o de saber como as pessoas que aqui estão pensam sobre os assuntos que comento. Portanto, fique à vontade para escrever. Na medida do possível, responderei a cada um deles.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mascarando

Caso nosso cartão de visitas trouxesse todas as informações, absolutamente todas, sobre cada proprietário, as relações humanas estariam fadadas ao caos. O mundo não sobreviveria nem um dia dessa maneira. Como já falei em outros tempos, uma pequena dose (ou grande, depende do ponto de vista) de mentira se faz necessária para uma convivência mais pacífica.

Fato é, caro amigo, que constantemente nos vemos envoltos a mentiras que são, de certo modo, desnecessárias. Não há como mensurar isso de plano, não é possível ver se naquele determinado momento a mentira extravasou o limite da normalidade.

No calor da conversa, naquela “acareação”, soltamos algo a mais ou a menos do que a realidade, isso é natural. Mas com o passar do tempo, se realmente quisermos isso, é possível parar e analisar se realmente aquela mentira foi importante, se deveríamos ter dito aquilo e até que ponto a verdade dita iria mudar alguma coisa.

Penso em algumas mentiras que ouvi ao longo da vida. Penso que muitas delas não passaram de uma tentativa de proteção para atitudes mesquinhas, feitas sem pensar e que com certeza teriam repercussão negativa, como, enfim, tiveram quando a verdade veio à tona. Valeu a pena ter mentido? Valeu a pena manter uma máscara que não se sustentaria por tanto tempo? “(...) O mundo é tão pequeno afinal, o mundo é tão pequeno afinal..”.


É isso.

3 comentários:

Mulher na Polícia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mulher na Polícia disse...

(após corrigir os erros de digitação...)

É, caro amigo,

A gente mente por covardia, por medo de dizer a verdade e essa verdade for insuficiente para quem nos é precioso.

Pior que isso é a gente preferir acreditar em mentiras pra que a dor seja ao menos suportável.

E pior ainda é acreditar nas próprias mentiras. Convencer-se delas.

; )

Um beijo!

Mulher na Polícia disse...

Ei moço!!!

Obrigadão!!!
Ficou lindo!

Beijos!