Faz-se de que jeito?
Se foi visto assim, aprendido assim
Dói-se o peito, mas é o que foi feito
Ver relações efêmeras sempre tendo um fim
Superficial, intenso, é tenso
Duradouro como pilha paraguaia
E sem dar corda já parou
Ir de novo atrás do novo
Embarcar sem um porto seguro
Ir buscar o que nunca se alcança
Planejar incerto futuro
Alimentando uma falsa esperança
ELIS REGINA - DOIS PRÁ LÁ,DOIS PRÁ CÁ
4 comentários:
E assim a vida continua em uma linha tênue de incertezas 😥
Que pena... intenso amor, paradisíaco versejar e tudo já se foi na primeira esquina !
Victor, penso que o amor efêmero, não é amor, é paixão que parece um grande o amor. Às vezes se transforma, mas a maioria fica apenas na lembrança, isto é, foi bom enquanto durou. Gostei. Parabéns! Abraço poético.
Difícil definir o amor, mas, por toda vida se tem e não existe emoção mais forte, porque ele está sempre além. Nada é efêmero que não dure sempre, gostei do que li.
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