Cá estou só
No centro do poder
No centro que decide
Centrado em minhas decisões
Que não têm poder de resolver
Cá estou ainda
Tentando buscar a saída
Que eles buscam paliativas
Quando se julgam pessoas ativas
Mas que sugam a luta doída
Cá estou no vazio
No silêncio que ecoa
A voz do povo, voz que destoa
Não há verdades cravadas
Há mentiras disfarçadas
Cá, ainda na solidão
Que pelo sim, pelo não
É melhor agir na razão
Do que arriscar tudo em vão
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