Na linha torta que vivemos
Andamos juntos, sofremos sós
Daquilo tudo que lá tivemos
Já não existe o tal do nós
Sofreu bocado, sofri também
A quem falar? Contar ninguém
Engole o choro, que me sequei
Segue teu rumo, meu já nem sei
Na multidão desse metrô
Tua presença multiplicou
Há alvoroço, tumulo, e vou
Mas sigo só, sozinho estou
Querendo tanto te dar razão
Tentando ser o que não sou
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