Chove, por ora
Ele, por dentro, lembra e chora
Chove, não passa
E ele, em tempos
repassa
tristeza, desilusões
Chuva, se vá
Regue o que não há
Floresça, inunde, transborde
Mas deixe seco
a face encharcada,
o vazio de nada e
a estrada esburacada
que ele persiste trilhar
Zeca Baleiro, show "Líricas"
4 comentários:
Impressionante o poema caro vitão A . Nunes
perfeito(copiando)...
Obrigado pelo comentário acima!!!
Valeu A. Nunes... obrigado por aparecer novamente nesse espaço... fique à vontade para comentar e volte sempre que quiser!
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