Hoje gosto de azul. Ontem era
vermelho e amanhã poderá ser verde. Qual o sentido de se manter estanque uma
opinião a todo tempo, a todo custo? Hoje penso melhor ser assim, amanhã pode
ser que me arrependa amargamente, mas não tanto quanto se não tivesse experimentado
aquela situação, aquela oportunidade.
Quanto mais conhecemos as coisas,
mais sofremos com as escolhas. Quem pouco pode escolher não amarga essa
indecisão, acostuma-se com aquilo, vai tocando a vida do jeito que dá, não para
para (é, essa mudança ortográfica de vez em quando cria essa coisa feia!)
pensar nas oportunidades que está perdendo, nas coisas que nunca vai vivenciar,
no tempo que está sendo perdido.
As pessoas muitas vezes se chocam
com as opções que a gente toma, critica, quer mostrar argumentos que não
conhece. Como alguém pode aconselhar algo se não está vivendo exatamente aquela
situação? É complicado, a gente pode ter ideia do que se passa, mas nunca
saberemos ao certo o que a pessoa está sentindo, o que estão fazendo com ela,
por que ela não está feliz em um lugar que, aparentemente, todos estariam
felizes.
Quer mudar? Mude e pronto!
Independente do que falarão, das críticas, dos comentários maliciosos, mude e
ponto final. Assuma esse ônus, que sempre tem, e os outros também, mas mude!
Prepare-se, estude, trabalhe, se esforce, para que a mudança acontece
plenamente e você não tenha que depender de ninguém para efetivá-la, ou mesmo
ter que implorar apoio para voltar atrás. Caso não dê certo, arrume outra opção
e corra atrás dela com afinco. Não fique com a dolorosa sensação de que poderia
ter sido diferente, de que poderia ter sido feliz de outra forma.
É isso.