Algumas considerações iniciais

Tentarei manter uma regularidade nas postagens, mas não combinarei prazos. Por ser uma das válvulas de escapes utilizadas por mim, deixarei que este blog seja alimentado de acordo com a inspiração, e não com o calendário.

Gosto dos comentários. Não são, para mim, apenas um sinal de popularidade, como a maioria dos blogs que vejo. Eles têm um significado maior, que é o de saber como as pessoas que aqui estão pensam sobre os assuntos que comento. Portanto, fique à vontade para escrever. Na medida do possível, responderei a cada um deles.

terça-feira, 19 de julho de 2011

IOIÔ



Insistir naquilo em que se acredita é louvável, é fundamental na busca do sucesso tanto pessoal quanto profissional. A persistência deve sempre acontecer, mas é preciso cuidado para não atravessar a tênue linha da teimosia. Pessoas teimosas tendem a ser dar mal, buscam problemas, não abrem mão de pontos de vistas, de opiniões, Tudo isso porque não querem ceder, reconhecer que estão erradas. E nas relações amorosas é que a teimosia mostra sua cara mais cruel, que mais machuca.

Tudo bem que as brigas entre casais são relativamente frequentes, é comum que as desavenças apareçam, que alguns pontos sejam acertados ao longo da relação. É normal também que algumas dessas brigas provoquem separações temporárias, que as pessoas fiquem sem se falar por algum tempo. Mas, para como tudo na vida, existe um limite para isso. Forçar a barra pode tornar o relacionamento um processo doloroso, masoquista. Os pequenos momentos de prazer do pós-briga não pagam o preço das decepções, das mágoas.

Muitos casais vivem isso em suas vidas, forçam uma situação pela qual é visível que não pode dar certo. Na maior parte dos casos, são casais que não observam as diferenças que existem entre eles, relevam num primeiro momento coisas que incomodam demais, pensando que as coisas se acertarão com o passar do tempo. Como já mencionei em outra conversa (Positivo atrai negativo, negativo atrai positivo), acredito que algumas diferenças não são superáveis e não há nada que se possa fazer. Ou melhor, há: não insistir em algo que não melhorará.


Transformar a relação em ioiô, naquele vai e volta interminável, não faz bem. Você perde tempo, empata a vida de quem está ao seu lado, perde oportunidades de conhecer outra pessoa que combine melhor contigo. Tudo isso em prol de uma falsa sensação de segurança, em nome de uma estabilidade imaginada. Na verdade tudo isso se dá em razão de uma enorme insegurança, insegurança por não confiar em si, por ter autoestima baixa, por crer que não encontrará outra pessoa. E assim a relação vai sendo conduzida aos trancos e barrancos, por um tempo que necessariamente irá parecer perdido quando se puder olhar aquilo tudo com um olhar imparcial.

A coragem de tomar decisões tem que partir de algum lado. Ir deixando a coisa correr por trazer episódios muito mais dolorosos, deixar marcas irreversíveis.  O exercício é tentar ver a realidade daquele relacionamento, ver se ele realmente faz bem, tentar se enxergar no futuro ao lado daquela pessoa. Se a visão for positiva e o presente estiver lhe fazendo bem, ótimo. Caso contrário, é interessante pensar um pouco mais e ter atitude para não prolongar um sofrimento que pode e deve ser cessado o quanto antes.

 É isso. 

4 comentários:

Regina disse...

Quando comecei a ler, já fui imaginando que se tratava de concurso, mas depois percebi que não.
Acho que minha mente está muito voltada para esse assunto, talvez esteja na hora de começar a olhar para outros horizontes, mas é claro, sem perder o foco.

Gostei do texto

bjo

Mulher na Polícia disse...

Grande Vitão...

Eu sou dessas que demooooooram pra tomar uma decisão...

: (

Victor Rosa disse...

Olá Regina!Pois é, moça, pode ficar com a cabeça só nos concursos não... falar nisso, já viu o livro novo do Alexandre Meireles? Achei legal, ajuda com algumas técnicas de estudo...

Beijos

Victor Rosa disse...

Oi Novinha,

Essa decisões precisam ser tomadas... cada minuto a mais em algo que você definitivamente não acredita se transforma em um tempão de sofrimento. Se bem que o difícil é saber quando é este "definitivamente", né?