Constantemente vejo pessoas contestando obviedades, programas ditos populares, coisas da chamada cultura de massa. Não há nada de mal em se contestar alguma coisa, independente do que seja, mas desde que se tenha ao menos um motivo para isso. Contestar significa questionar, discutir, confirmar alegando alguma razão. Nunca deve ser confundido com crítica sem embasamento.
Não precisa desconectar do mundo para ser diferente dos demais. Não precisa não ver a rede globo para se achar superior intelectualmente. Basta ter discernimento para saber o que é bom, para saber o que se deve absorver e o que se deve descartar.
Não precisa desconectar do mundo para ser diferente dos demais. Não precisa não ver a rede globo para se achar superior intelectualmente. Basta ter discernimento para saber o que é bom, para saber o que se deve absorver e o que se deve descartar.
Fugir do trivial, apenas por fugir, é sem propósito e insano. Deixar de cumprir as facilidades que foram conquistadas apenas para não parecer mais um, é imbecilidade. Podemos ser diferentes sim, conquistar um espaço apenas com nosso conteúdo. Para a gente saber o que é bom, é preciso ao menos conhecer o que é ruim. Só criticar, estando de fora, parece-me despeito, inveja.
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Enxergo um discurso hipócrita quando vejo críticas aos modismos. Não consigo pensar uma pessoa que não se veja dentro deles. Tem gente que usa esmaltes com cores fortes, sutiã com essas cores também (sim, está meio gay isso, mas é a única coisa que consegui pensar sobre um modismo que pegou recentemente... ou você queria que eu falasse sobre as pulserinhas do sexo?)... e aí, é modismo ou não é? Claro que sim! E só porque usa isso quer dizer que a pessoa é manipulada pela mídia, é alijada do processo pensante social? Absolutamente, não!
Participar de um evento não significa dar adeus a tudo aquilo que se tem, a toda carga cultural que carregamos antes dele. É mais uma informação, que pode ou não ser útil um dia, mas que vai acrescentar experiência em nossas vidas.
É isso.
Participar de um evento não significa dar adeus a tudo aquilo que se tem, a toda carga cultural que carregamos antes dele. É mais uma informação, que pode ou não ser útil um dia, mas que vai acrescentar experiência em nossas vidas.
É isso.