Algumas considerações iniciais

Tentarei manter uma regularidade nas postagens, mas não combinarei prazos. Por ser uma das válvulas de escapes utilizadas por mim, deixarei que este blog seja alimentado de acordo com a inspiração, e não com o calendário.

Gosto dos comentários. Não são, para mim, apenas um sinal de popularidade, como a maioria dos blogs que vejo. Eles têm um significado maior, que é o de saber como as pessoas que aqui estão pensam sobre os assuntos que comento. Portanto, fique à vontade para escrever. Na medida do possível, responderei a cada um deles.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

NEM SEMPRE



Nem sempre o que digo é verdade
Nem tudo que falei foi mentira
Nem tudo que já foi é tarde
Nem em tudo que espera me insira

Nem sempre minha presença indica que estou
A ausência não te diz que não vou
Não me espere cem por cento
Peça pouco e mal aguento

Queira sempre, que um dia vai
Pisque, disperse, o nós esvai
Implore, me peça, que vou voltar
Ignore, impeça, que posso ir lá


Bruno e Marrone -- Te Amar Foi ilusão

sábado, 23 de maio de 2015

ÓRBITA



Ei, pequena mulher
Mal chegou e vai maltratar
O coração do pai solar
Que você vem orbitar

Ei, pequena criança
Olhar doce, baila e dança
Olhar firme, vai e lança
Cara bruto que amansa

Ei, grande pessoa
Tenha calma, vou falar
Que despertou um tal amar
Que ver você nunca enjoa 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

CONSCIENTE




Das agruras que sofri
Dos momentos que vivi
Nada doeu, pouco senti
Qualquer dor não pesa mais
Comparada ao seu partir

Da consciência mitigou
O desejo então passou
Não cabe mais voltar atrás
Outro amor iniciou

Quisera então chamar meu nome
Buscar um pouco da tal paz
Da alegria que se desfaz
E na poeira agora some


sábado, 16 de maio de 2015

14 DE MAIO



Vem no susto, como eu soube
Surpreende, faz chorar
Tão pequena, tão sensível
Como é bom poder te amar

No catorze apareceu
Ficamos ali, você e eu
É tão linda, meu bebê
Lindo será vê-la crescer

O que te espera logo ali?
Por onde for, amor profundo
Mundo, essa é Tayla
Tayla, esse é o mundo

sexta-feira, 8 de maio de 2015

METRÔ


Na linha torta que vivemos
Andamos juntos, sofremos sós
Daquilo tudo que lá tivemos
Já não existe o tal do nós

Sofreu bocado, sofri também
A quem falar? Contar ninguém
Engole o choro, que me sequei
Segue teu rumo, meu já nem sei

Na multidão desse metrô
Tua presença multiplicou
Há alvoroço, tumulo, e vou
Mas sigo só, sozinho estou
Querendo tanto te dar razão
Tentando ser o que não sou

Queen - Somebody to love